Bem vindo!!!

Fique a vontade!!! Este é o meu refúgio...
MINHAS REFLEXÕES

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Poema Verbalizado


Abro.Olho.Amanheço.Desperto.Leio.Livro.

Ouço.Disco.Faço.Desenho.Solto.Canto.

Deito.Rolo.Fujo.Corro.Risco.Mergulho.

Rio.Adentro.Trilho.Caminho.Seguro.

Distraio.Retorno.Começo.Marco.Encontro.

Saio.Junto.Libero.Encanto.Realço.Estimulo.

Procuro.Fio.Mordo.Laço.Lembro.Rememoro.

Emociono.Calo.Choro.Sinto.Cheiro.Aperto.

Abraço.Curto.Beijo.Sonho.Acordo.Vivo...

sábado, 21 de julho de 2007

Pedras

Os violinos assolam esse jardim
De flores adocicadas
com o perfume que ainda sinto
Esquecer o que se foi
Tentar o caminho das pedras, quem sabe?
Pois as rosas trazem espinhos.
Não quero te machucar
As pedras são frias, mas dormiremos na terra
Dormiremos abraçados e isolaremos esse frio
Nem sentiremos a noite passar
com muito prazer
Acordaremos com uma fresta de sol na montanha

terça-feira, 17 de julho de 2007

Flutuante



Deslizam sobre o inconsciente
Frágeis pensamentos
Que tecem imagens e memórias
De um sentimento flutuante...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Acordar


Tem dias que o coração da gente fica meio besta, não é verdade?
Às vezes balançamos as nossas estribeiras e nos sentimos tocados
de alguma forma por algo ou por alguém

Vibramos por um êxtase que dura pouco, mas o sabor é adocicado.
E como esses momentos são importantes em nossas vidas?!
É necessário uma certa memória visual do que na realidade é quase virtual.

Os olhos pequeninos ficam ainda mais pequenininhos.
Concentrados em imagens que marcaram boas histórias ou
criam situações possíveis de ocorrer em nosso imaginário.

Às vezes esse simples imaginário tem poder de renascimento.
Aguça o nosso ego a amar-nos ainda mais profundamente.
Como é formidável poder olhar para dentro de nós.

Como somos lindos de corpo e alma.
Como é bom entregar a nossa beleza interior.
Que todos possam nos ver. Essa é a idéia mais sensata.

Quando caminho hoje, não pareço estar sozinho.
Percebo que um sentimento de bem estar me acompanha.
E isso me faz sentir ainda melhor.

É claro que há certas vezes que a mente
parece estar trabalhando sozinho
E nem sentimos o tempo passar.

Esses são momentos comuns e relapsos.
Talvez um certo cochilo
Vazio de sentido.

É atrás desse sentido que vivemos
Quando percebemos isso
Tudo parece tão mais interessante.

É provável que amanhã
uma breve sonolência tome conta do meu dia
Mas quando a minha vontade de viver despertar-me...

Poderei dizer o quanto é emocionante estar acordado
e poder compartilhar com todas as pessoas que me cercam
a minha magia de ser
... e posso interagir com elas. Bravo!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Caminhando



Caminhando em estradas de ferro...
O trem vem passando...
Como sempre um pouco atrasado...
Mas de que importa...
Se eu também ...
Chegara em cima da hora...

Conseguira pegar o trem...
Novidade...
Já que por muitas vezes...
Eu olhara já adiante...
Bem ao horizonte...
Depois da estação...

As paisagens vão passando...
Bem devagar...
Pelas janelas...
Aqueles quadros...
Cada movimento é observado...
Minuciosamente...

Vários lugares...
Visitara em horizontes...
De pensamentos distantes...

Desejos... Saudades...

A lágrima relembra o bem...
O bom de tudo...
Que se armazena...
Em cada página...
Daquele livro...
Creditado como best-seller...
Ou livro de cabeceira...
Pois cada momento de vida...
Fora computado...
E repetido por inúmeras vezes...
Ligeiras modificações...

Mas existe essência...
Algo profundamente verdadeiro...
Algo que se vive...
E não se apaga...


Não se esquece.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sombra de chuva

Lembranças sólidas
de um tempo inerente

Perspicácia,
retina figurante
de corriqueiras tardes
Malicias, carícias, delicias
Lembra-se quando...

Nem sempre, nem tanto
Tudo parece estranho
Ainda que, saiba que...
Não esqueço...

Frases curtas,
Idéias soltas,
Lucidez de sentido,
Fitinha no dedo
Ainda se lembra...
Eu chorei.

A chuva que cai
Parece molhar os meus desejos
Escritos em papel de carta
Que ninguém entrega...

O andarilho ainda percorre
Exala seu grito
Racham-se as muralhas
O tempo transparece


E da chuva, apenas o vendaval
Alastram-se os vales
Lá vem o sol...
Que já tão frágil,
Resiste até mais tarde.
Quando chega o silêncio,
Calmaria em noites quentes
Gestos claros,
Apenas um palpite

Da tolerância
Veio a ausência
Que por fim

Fez-se meio ao inicio

O olhar distante
fixo ao nada.


pois é tudo que tenho

quarta-feira, 4 de julho de 2007

¿Donde miras?

Dias longos
Estradas abertas
Velocidade máxima
Onde parar?
Não importa.

Regras sem registros
Algarismos mistos
Um único prefixo
Ainda meio embaralhado

Relógios piando
Rodopiando
Mundo girando

Olhos para baixo
Um único pensamento
Não, isso realmente não importa.

Cada tecla vale um biscoito
É..., daqueles da sorte
Diga apenas um número.
Nem precisa ser grande.
Que tal o número da sorte?
Pode ser uma letra também.

Mas por que parar?
Para onde estamos indo?
Olhos para frente.
Há uma direção.
Sei que estão vidrados.
Mas onde anda essa mente?

Com certeza não sei.
Mas que vá adiante.
Que signo é o teu?
Nunca fui bom em astrologia mesmo
Mas posso ler algo para ti.
As suas mãos, que tal?
Não, melhor não. Que tal os pés?
É verdade! Sejamos humildes.
Comecemos de baixo.

Eles dizem que tem uma longa estrada percorrida.
E que muitas vezes eram de terra vermelha.
Dizem também que já se acostumaram a andar.
Na verdade, não conseguem parar.
Estão viciados em percorrer longos caminhos.
Para que parar?

Já não acredito em tudo que vejo.
Olhos para os lados
Lados opostos
Postos entrepostos

Olhando para dentro.
Alimentando o ego.
Pense bem, bem lá no fundo.
Fundamente uma idéia.
Agora relaxe.
Curta esse momento.
Parece real, não é?
Pois digo que é.

Olhos para o céu.
O que tem lá?
Ahn, só isso.
Olhe bem, veja bem, convenhamos.

Diga-me o que tem depois do azul.
Não precisa me dizer em cores.
Pode traduzir em metáforas.
É. Acredite, posso ver.


Olhos abertos, e bem abertos.
Arregalados.
De susto? Imagina?!
De emoção.

O que gera isso na realidade?
Já disse, não importa. Não mesmo.

E se, hoje, saísse sem destino?
Para onde iria?
Te peguei!
É claro que não sabe.
Mas eu sei.

Consigo até escutar uma canção.
É claro, sempre há uma trilha sonora.
Aquela música.
Só mais um pouquinho.
Que tal aumentar o volume?

Olhando para o nada.
Mas o nada existe?
Bem, então isso já é alguma coisa, não é?
De que importa?

Alguns dias permanecem frios.
Outros nem tanto.
Nada como um delicioso café
Quentinho em pleno o inverno.

Me esqueço as vezes que nem gostas de café, não é?
De que importa?

O importante é se manter aquecido.
Sempre.
Seja só ou muito bem acompanhado.

Sinto um sabor.
Algo como, não sei dizer ao certo.
Doce ou salgado.
Só sei que é bom, isso é o que importa.

¿Donde miras?


Por que parar?
Continuemos a nossa jornada...


Sobre a estrada velha, de poeira e fumaça, o mensageiro ainda repassa.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Poesia adormecida

Quando a poesia decide se calar
Reside ainda no artista
O sopro de um sarau
Vivo sobre rabiscos
Em guardanapos de papel.
Pois a essência não morre
Ainda busca...

A poesia agora dorme,
Dilacerada pela inocência,
Mas livre de qualquer ponto final
A poesia, todos sabem,
Sempre renasce
Seja qual for o leito do rio...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Estrada

De novo... a velha estrada... de poeira e fumaça... um andarilho segue o seu rumo... sem saber para onde ir... a multidão vai ao longe se dispersando... sobra um vazio e um infinito silêncio... hora de retirar... mergulhar em um universo onde somente uma pessoa tem o poder da fala e somente ela mesma pode ouvir... surge uma voz que vem de dentro, há o dom de ser amigável...

Pela estrada velha... de poeira e fumaça...

Algumas referências

Em Dança, Artes Cênicas e Música